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1.
J. bras. psiquiatr ; 65(2): 117-126, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-787505

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives High rates of comorbidity between social anxiety disorder (SAD) and alcohol use disorders have been reported, but the predictors of this comorbidity are poorly known and most studies involve primary SAD samples. The aims were to estimate the prevalence and severity of SAD symptoms among alcohol-dependent patients and to investigate sociodemographic and clinical factors associated with SAD comorbidity, including suicidal behaviors. Methods A cross-sectional study with 53 adults who were in treatment for alcohol dependence at a Brazilian public university outpatient service. Assessment instruments Social Phobia Inventory (SPIN), Short Alcohol Dependence Data and Beck Depression Inventory. Bivariate analyses between the categorical outcome (Probable SAD: SPIN ≥ 19) and explanatory variables were conducted. Correlates of SPIN total and subscales scores (dimensional outcomes) were also investigated. Results The diagnosis and treatment of alcohol dependence occurred, on average, 30 years after the onset of alcohol use and 39.6% of the 53 patients (37 men and 16 women) reported alleviation of social anxiety symptoms with alcohol use. Twenty-four (45.3%) patients presented probable SAD. These patients differed from non-SAD alcohol-dependent individuals by having lower income and higher frequency of depression, suicidal ideation, suicide plans and attempts. The SPIN subscales mostly associated with suicidal behaviors were social inadequacy and social inferiority. Conclusions SAD symptoms are common among help-seeking alcohol-dependent individuals and should be directly investigated and treated, since depression and suicidality are associated with this comorbidity. Prospective studies are needed to assess the impact of SAD treatment on the clinical course of alcohol dependence.


RESUMO Objetivos Altas taxas de comorbidade têm sido descritas entre o transtorno de ansiedade social (TAS) e os transtornos por uso de álcool, mas os preditores dessa comorbidade são pouco conhecidos, e a maioria dos estudos envolve pacientes com diagnóstico primário de TAS. Os objetivos foram estimar a prevalência e a gravidade de sintomas de TAS em pacientes dependentes de álcool e investigar fatores sociodemográficos e clínicos associados à comorbidade com TAS, incluindo risco de suicídio. Métodos Estudo transversal com 53 adultos em tratamento ambulatorial para dependência de álcool num hospital público universitário brasileiro. Instrumentos de avaliação: Social Phobia Inventory (SPIN), Short Alcohol Dependence Data e Beck Depression Inventory. Foram conduzidas análises bivariadas entre o desfecho categorial (provável TAS: SPIN ≥ 19) e as variáveis explanatórias. Correlatos dos escores total e das subescalas da SPIN (desfechos dimensionais) também foram investigados. Resultados O diagnóstico e o tratamento da dependência de álcool ocorreram em média 30 anos após o início do uso de álcool, e 39,6% dos 53 pacientes (37 homens e 16 mulheres) relataram alívio dos sintomas de ansiedade social com o uso de álcool. Vinte e quatro (45,3%) pacientes apresentaram provável TAS. Esses pacientes diferiram dos alcoolistas sem TAS, por terem menor renda, maior frequência de depressão, ideação suicida, planos e tentativas de suicídio. As subescalas da SPIN que mais se associaram com comportamentos suicidas foram inadequação social e inferioridade social. Conclusões Sintomas de TAS são comuns em alcoolistas em tratamento e devem ser diretamente investigados e tratados, já que depressão e suicidalidade associam-se com essa comorbidade. Estudos prospectivos são necessários para investigar o impacto do tratamento do TAS no curso clínico da dependência de álcool.

2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 33(4): 390-399, Dec. 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-609108

ABSTRACT

INTRODUCTION: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a heterogeneous condition, in which subtypes have been proposed. Previous studies suggested that gender plays a relevant role in OCD phenotypic expression. This study aimed to review the literature on gender differences in clinical, genetic or familial aspects of OCD. METHOD: A conventional review was conducted, including all papers that investigated demographic, clinical, and genetic aspects of OCD according to gender. The search was based on data available in Medline and PsycINFO databases in the last 20 years, using as keywords: obsessive-compulsive disorder; and: gender, sex, male, female, demographic characteristics, clinical features, clinical characteristics, genetic, genes, genetics gender OCD, genes OCD, genes OCD males, genes OCD females. RESULTS: Sixty three of 487 phenotypical and genetics studies were selected. Most studies indicate that male patients are more likely than females to be single, present early onset of symptoms and chronic course of the disorder, greater social impairment, more sexual-religious and aggressive symptoms, and greater comorbidity with tic and substance use disorders. Female patients present more contamination/cleaning symptoms and greater comorbidity with eating and impulse-control disorders. Genetic and family studies are inconclusive, but suggest that gender may play a role in the disease expression. CONCLUSIONS: Gender is a relevant factor that should be taken into account when evaluating OCD patients. More studies are necessary to determine whether in fact it defines a homogeneous and particular group in OCD.


INTRODUÇÃO: O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um quadro heterogêneo, no qual subtipos têm sido propostos. Estudos anteriores sugerem que gênero desempenha papel relevante na expressão fenotípica. O objetivo foi realizar uma revisão convencional da literatura sobre diferenças de gênero em relação a aspectos clínicos e genéticos ou familiares do TOC. MÉTODO: Realizou-se uma revisão convencional da literatura incluindo todos os artigos que investigaram aspectos sociodemográficos, clínicos e genéticos do TOC, de acordo com o gênero. A pesquisa foi baseada em publicações disponíveis nas bases de dados Medline e PsycInfo nos últimos 20 anos, usando como palavras-chave: obsessive-compulsive disorder (OCD), e: gender, sex, male, female, demographic characteristics, clinical features, clinical characteristics, genetic, genes, genetics gender OCD, genes OCD, genes OCD males, genes OCD females. RESULTADO: Sessenta e três artigos de fenótipo e genética foram selecionados. Na maioria dos estudos, o sexo masculino associou-se mais que o feminino com: ser solteiro, apresentar início mais precoce dos sintomas, maior prejuízo social, mais sintomas sexuais, religiosos e de agressão, e mais comorbidade com transtorno de tiques e abuso de substâncias. Pacientes do sexo feminino apresentam mais sintomas de contaminação/limpeza e mais comorbidade com transtornos alimentares e do controle de impulsos. Estudos genéticos e familiares são controversos, mas indicam que o gênero pode desempenhar um papel na expressão da doença. CONCLUSÃO: Gênero é um fator relevante a ser considerado na avaliação de pacientes com TOC. São necessários mais estudos para determinar se este fator define de fato um grupo homogêneo e particular de TOC.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Obsessive-Compulsive Disorder/genetics , Sex Factors , Genetic Predisposition to Disease , Obsessive-Compulsive Disorder/psychology , Phenotype , Socioeconomic Factors
3.
Botucatu; s.n; 2010. [184] p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-582225

ABSTRACT

Estudos prévios realizados em diferentes países demonstraram algumas importantes diferenças na apresentação clínica do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) entre homens e mulheres, incluindo a idade de início dos sintomas obsessivo-compulsivos (SOC), tipos de SOC, comorbidades, curso e prognóstico. Comparar as características fenomenológicas do TOC em homens e mulheres de uma grande amostra clínica multicêntrica brasileira, particularmente em relação à presença e gravidade de diferentes dimensões de SOC, curso clínico e prevalência de transtornos de eixo I comórbidos. Estudo transversal com 901 pacientes portadores de TOC (segundo critérios diagnósticos do DSM-IV) de oito centros universitários integrantes do Consórcio Brasileiro de Pesquisa em Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo, utilizando vários instrumentos de avaliação, incluindo: Questionário de História Natural do TOC, Escala de Yale-Brown (Y-BOCS), Escala Dimensional de Yale-Brown (DY-BOCS), Inventários de Beck para Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI), Escala de Avaliação Global de Tiques (YGTSS) e Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos do Eixo I do DSM-IV (SCID-I). A amostra foi composta por 516 mulheres (57,3%) e 385 homens (42,7%), com idade média de 34,4 (12,7) anos. Os homens apresentaram menor média de idade e eram mais frequentemente solteiros do que as mulheres. Estes, apesar de terem mais anos de estudo e nível econômico mais alto, estavam mais frequentemente desempregados. A idade média de início dos SOC não diferiu entre os gêneros, mas nos homens a interferência destes e a pior fase do transtorno ocorreram mais precocemente, assim como a busca por tratamento. Os homens receberam também psicoterapia e neurolépticos com mais frequência do que as mulheres, as quais apresentaram melhor resposta aos antidepressivos. No entanto, as pacientes tiveram escores médios mais altos Y-BOCS enos invetários de Beck para depressão e ansiedade, e mais tentativas de suicídio...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Gender Identity , Obsessive-Compulsive Disorder/diagnosis , Case-Control Studies
5.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 35(1): 13-19, 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-481090

ABSTRACT

CONTEXTO: O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) foi considerado pela Organização Mundial da Saúde como a 10ª causa de anos vividos com incapacidade, mas pesquisas sobre qualidade de vida (QV) nesse transtorno ainda são relativamente raras. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão convencional da literatura a respeito de estudos sobre qualidade de vida no TOC, publicados em português e inglês. MÉTODOS: A busca de artigos foi feita pelos sistemas MEDLINE, PsicoInfo e LILACS, cobrindo o período de 1980 a 2007, utilizando-se como palavras-chave: qualidade de vida, transtorno obsessivo-compulsivo, prejuízo funcional e incapacidade. RESULTADOS: Estudos populacionais apresentam indicadores indiretos de comprometimento na QV em pessoas com TOC, como mais desemprego, menor renda e menor índice de união conjugal estável, além de taxas relativamente altas de ideação e tentativas de suicídio. Estudos clínicos encontraram mais comprometimento na QV no TOC em comparação com algumas doenças clínicas crônicas, outros transtornos de ansiedade, quadros depressivos e mesmo esquizofrenia, em alguns aspectos. CONCLUSÃO: O impacto negativo do TOC sobre a QV de seus portadores pode ser grande, afetando vários domínios da vida e repercutindo também nos familiares. A reabilitação psicossocial deve ser vista como parte integrante essencial do tratamento e é preciso aumentar a conscientização da população sobre o problema, assim como o acesso a tratamentos adequados, para minimizar tal impacto, por vezes devastador.


BACKGROUND: Obsessive-compulsive disorder (OCD) has been considered by the World Health Organization as the 10th leading cause of years lived with disability, but studies on quality of life (QOL) in OCD are still scant. OBJECTIVES: A literature review of studies on quality of life in OCD. METHOD: A MEDLINE, Psychoinfo and LILACS literature review from 1980 to 2007 was conducted, using the following key-words: obsessive-compulsive disorder, quality of life, functional impairment and disability. RESULTS: Population-based studies have shown indirect indicators of QOL impairment in OCD sufferers, such as more unemployment, lower income, lower number of marriages, besides considerably high rates of suicidal thoughts and attempts. Clinical studies found more QOL impairment in OCD patients compared to individuals with some chronic physical conditions, other anxiety disorders, depressive disorders and even schizophrenia, in some aspects. CONCLUSION: The negative impact of OCD on QOL can be severe, affecting several life domains and affecting family members as well. Psychosocial rehabilitation should be an essential part of OCD treatment and it is necessary to increase both public awareness of this disorder and the availability of appropriate treatments to minimize such impact, which can be devastating.


Subject(s)
Quality of Life , Obsessive-Compulsive Disorder/psychology , Review Literature as Topic
6.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 33(2): 80-91, 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435531

ABSTRACT

Embora o transtorno bipolar (TB) ocorra quase igualmente em ambos os sexos, a fenomenologia e o curso da doença diferem no homem e na mulher. No entanto, há evidências de que mulheres bipolares, mais que os homens, apresentariam início mais tardio (em especial na quinta década de vida), ciclagem rápida, mais episódios depressivos, mais mania disfórica que eufórica, estados mistos e evolução do tipo bipolar II, ainda que os achados nem sempre sejam consistentes. Embora o risco de comorbidades no TB inclua, para ambos os gêneros, abuso de álcool e drogas, homens bipolares teriam maior probabilidade de ser alcoolistas, não procurar tratamento e de se suicidar. Hipóteses sugeridas para explicar tais diferenças variam daquelas centradas em aspectos culturais ou psicológicos para as que focalizam os sistemas hormonais, como os esteróides gonadais ou o eixo tireoidiano, e até mesmo a anatomia cerebral. A influência do ciclo reprodutivo (ciclo menstrual, gravidez e menopausa) sobre as opções terapêuticas no tratamento do TB é apresentada na última parte desta revisão.


Although the bipolar disorder (BD) occurs almost with the same frequency in both genders, the phenomenology and the outcome of the illness differ between them. Nevertheless, there is evidence that women with BD show, more than men, delayed beginning, especially in their fifth decade, more rapid cycling outcome, more depressive episodes, more dysphoric mania, more mixed states and more BD type II. Even so, the findings are not always consistent. Although the risk of comorbidities in BD includes, for both the sorts, excessive alcoholic consumption and drugs, bipolar men would have greater probability of being alcohol dependent, of not seeking treatment and of committing suicide. Suggested hypotheses to explain such differences vary from those centered in cultural or psychological aspects to those that focus on the steroids hormones, and other hormones such as cortisol, thyroid hormones and even on the cerebral anatomy. The reproductive cycle (menstrual cycle, pregnancy and menopause) influences on the BD phenomenology and its relevance to the therapeutical options in the treatment of the BD in women are presented in the last part of this review. Further investigations must to be done in order to clarify this controversy. However, up to now the data indicate that estrogen therapy is not to be primarily indicated to prevent depression, Alzheimer disease or cognition impairment.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Bipolar Disorder/diagnosis , Antidepressive Agents/therapeutic use , Comorbidity , Clinical Evolution , Risk Factors , Bipolar Disorder/epidemiology , Bipolar Disorder/therapy
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